Fim do fenômeno La Niña foi declarado pela NOAA, com 38% de chance de retorno. Espera-se clima instável no Brasil, com chuvas irregulares e diminuição nas precipitações no Norte e Nordeste.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) anunciou o fim do fenômeno La Niña, que se caracteriza pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico. A previsão indica uma probabilidade de 38% de retorno do La Niña e menos de 20% para o surgimento de um novo El Niño. Essa mudança climática pode resultar em um clima mais instável no Brasil, com chuvas irregulares e uma diminuição nas precipitações nas regiões Norte e Nordeste.
Durante a ocorrência do La Niña, o Brasil experimentou um aumento das chuvas no Norte e Nordeste e um tempo seco no Centro-Sul. Com o fim do fenômeno, meteorologistas da Climatempo alertam que esse padrão deve perder força, resultando em um clima mais variável. O Sul do país, por exemplo, pode enfrentar períodos alternados de chuva e seca com maior frequência, enquanto o Norte e o Nordeste devem notar uma leve redução nas chuvas nos próximos meses.
A NOAA também destacou que as temperaturas do mar na região central do Pacífico, que estavam abaixo da média desde dezembro, voltaram a um padrão de neutralidade. As previsões indicam que essas condições neutras devem persistir até o verão no Hemisfério Norte, com mais de 50% de chance de continuidade entre agosto e outubro. Essa transição pode impactar a distribuição das chuvas em todo o Brasil.
Além dos fenômenos climáticos, as mudanças climáticas induzidas pelo homem têm sido um fator significativo na alteração dos padrões climáticos. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) já havia previsto que o La Niña seria fraco e de curta duração, com uma probabilidade crescente de retorno às condições neutras. Essa situação é preocupante, pois recordes históricos de temperatura têm sido quebrados, refletindo a urgência de ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
O El Niño, por sua vez, é a fase positiva do fenômeno conhecido como Oscilação Sul (ENOS), que provoca um aquecimento das águas do Pacífico. Quando ativo, o El Niño tende a causar secas no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto provoca chuvas excessivas no Sul e Sudeste. Apesar do fim do La Niña, o último inverno foi fortemente influenciado por um El Niño intenso, que impactou as condições climáticas do país.
Nessa nova fase, a sociedade civil pode se unir para apoiar iniciativas que visem a adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Projetos que busquem promover a conscientização e a resiliência das comunidades afetadas são essenciais para enfrentar os desafios climáticos que se avizinham. A união em torno de causas sociais e ambientais pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
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