Movimento "Mãos da Transição" destaca jovens agroecologistas, como Willians Santana e Ana Karoliny Calleri, que mostram resultados positivos e atraem novos agricultores para práticas sustentáveis.
O movimento "Mãos da Transição" está ganhando destaque nas redes sociais ao promover a agroecologia por meio de minidocumentários que apresentam jovens produtores. A iniciativa visa mostrar como práticas agrícolas sustentáveis são acessíveis e podem gerar resultados positivos. O primeiro episódio apresenta Willians Santana, um produtor de frutíferas e café de São Miguel do Guaporé, em Rondônia, que relata como a agroecologia ajudou sua família a enfrentar períodos de seca. Ele afirma: “Deu para ver a diferença onde introduzimos a agroecologia”.
A agroecologia, que tem mais de cinquenta anos de história no Brasil, é reconhecida como uma estratégia eficaz para combater o aquecimento global e garantir a segurança alimentar. Além de Willians, a jovem Ana Karoliny Calleri, da comunidade indígena do Kawê, também é destaque. Ela produz café arábica de alta qualidade, com certificado de origem, e o comercializa em estabelecimentos selecionados. Essas histórias inspiram outros agricultores a adotarem práticas sustentáveis.
As vantagens da agroecologia incluem a diminuição da erosão, o controle de pragas e um maior sequestro de carbono. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera a agroecologia uma das estratégias prioritárias para os próximos anos, visando garantir a alimentação e combater o aquecimento global. Pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicam que sistemas agroflorestais podem aumentar a produtividade, como demonstrado na cultura da mandioca, que pode ter um aumento de até cinquenta por cento na produção.
No Brasil, a adesão à agroecologia está crescendo, especialmente entre os jovens. Um relatório de dez organizações sociais, em parceria com pesquisadores, revela que mais da metade das propriedades que adotaram esse sistema têm jovens entre quatorze e vinte e nove anos. Desses, sete em cada dez demonstram interesse em continuar nesse caminho, evidenciando que o futuro da agricultura pode estar sendo moldado por essa nova geração.
O movimento "Mãos da Transição" é um exemplo de como a comunicação digital pode impulsionar práticas sustentáveis e engajar a sociedade. Ao compartilhar experiências de jovens produtores, a iniciativa não apenas promove a agroecologia, mas também inspira outros a se unirem em prol de um futuro mais sustentável. A troca de conhecimentos e experiências é fundamental para o fortalecimento desse movimento.
Iniciativas como essa merecem apoio e incentivo da sociedade civil. A união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na vida de muitos agricultores e na preservação do meio ambiente. Ao apoiar essas causas, podemos contribuir para um futuro mais verde e justo para todos.
A Organização Meteorológica Mundial confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado, superando 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Municípios brasileiros carecem de soluções acessíveis.
Estudo sueco revela que ansiolíticos, como clobazam, alteram comportamento de salmões-atlânticos, acelerando migração e aumentando vulnerabilidade a predadores. Urgente reduzir contaminação das águas.
Estudo revela que apenas 9% dos plásticos são reciclados, expondo a farsa da reciclagem. Indústria do plástico promoveu a ilusão de que a reciclagem resolveria a poluição, mas a realidade é alarmante.
Estudo revela a evolução da poluição por metais no Lago das Garças, destacando a queda do chumbo após 1986 e a persistência de outros metais, reforçando a necessidade de políticas ambientais eficazes.
Anitta defende a demarcação de terras indígenas, ressaltando seu papel crucial na economia e os riscos do desmatamento e exploração mineral. Celebridades e líderes indígenas apoiam a causa.
Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.