Governo de São Paulo investe R$ 300 milhões para climatizar 1.056 escolas, visando melhorar o desempenho escolar e priorizando regiões mais quentes até 2027.
Estudos demonstram que a qualidade do ar e a temperatura impactam diretamente o desempenho escolar dos alunos. Pesquisas da Universidade de Harvard revelam que a falta de climatização pode reduzir em treze por cento as chances de os estudantes obterem boas notas. Temperaturas superiores a 26 graus Celsius comprometem a capacidade de aprendizado, especialmente em disciplinas como matemática e leitura. Atualmente, apenas um por cento das escolas da rede municipal de ensino está climatizado.
Em março, o Tribunal de Justiça de São Paulo solicitou que o governo e a prefeitura da capital se pronunciassem sobre essa questão. A boa notícia é que a rede estadual está avançando rapidamente nesse aspecto. O governo paulista anunciou um investimento de R$ 300 milhões para climatizar mil cinquenta e seis escolas, das quais oitocentas e cinquenta e uma já foram equipadas. O ritmo do projeto aumentou significativamente, com a entrega de equipamentos para oitenta e uma escolas em apenas uma semana.
A expectativa é que até dois mil e vinte e sete, sessenta por cento das três mil escolas da rede estadual estejam climatizadas. Fabrício Moreira, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), destacou que "é um projeto audacioso e essencial para garantir que nossas escolas estejam preparadas para o desafio do futuro". As regiões mais quentes do estado têm prioridade e foram as primeiras a receber as melhorias.
As escolas passam por um processo de adequação elétrica antes da instalação dos aparelhos de ar-condicionado. Essa iniciativa é crucial para a qualidade do ar, uma vez que, no Brasil, oitenta por cento dos prédios escolares enfrentam problemas de poluição ambiental. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas analisou mais de dez mil escolas públicas e privadas, constatando que a poluição do ar nas instituições é o dobro do limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Com a implementação desse programa de climatização, espera-se não apenas melhorar o conforto dos alunos, mas também potencializar seu desempenho acadêmico. A relação entre um ambiente escolar saudável e a aprendizagem é clara, e ações como essa podem transformar a realidade de milhares de estudantes em São Paulo.
Iniciativas que visam melhorar as condições de ensino devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que promovam a climatização e a qualidade do ar nas escolas pode fazer uma diferença significativa na vida dos alunos, garantindo um futuro mais promissor para as próximas gerações.
Exame de proficiência para novos médicos é aprovado, visando melhorar a qualidade da formação médica no Brasil, onde a má educação impacta o sistema de saúde.
Mais da metade dos distritos de São Paulo não atinge a média do Ideb. O prefeito Ricardo Nunes propõe gestão privada para escolas com baixo desempenho. A cidade de São Paulo enfrenta uma grave crise educacional, com 53 dos 96 distritos não alcançando a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os anos iniciais do ensino fundamental. As disparidades são alarmantes, com diferenças de até 50% entre regiões. O prefeito Ricardo Nunes responsabiliza os professores pelo baixo desempenho e sugere a privatização das escolas com os piores resultados. A desigualdade na educação se reflete também nas condições de trabalho dos docentes, que enfrentam sobrecarga nas áreas mais vulneráveis.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lança cursos gratuitos, presenciais e online, visando inclusão educacional e desenvolvimento profissional. Inscrições abertas para todos os interessados.
Curso de Letramento Racial capacita professores em práticas antirracistas no DF. A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal promove, em 16 de abril, um curso para 37 educadores no Centro Educacional 04 do Guará, visando combater o racismo estrutural e fomentar a diversidade nas escolas.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) oferece cursos gratuitos online sobre ética e regulação da Inteligência Artificial. As inscrições vão até 30 de abril e são destinadas a estudantes de ensino médio e superior, com um total de 40 vagas. Os cursos, que começam em julho, incluem "Conectando Mundos com Inteligência Artificial Multimodal" e "Implicações Éticas da Inteligência Artificial Generativa". As aulas serão remotas e contarão com tutoria, abordando temas relevantes para a formação em tecnologia e inovação.
A violência escolar triplicou em dez anos, com 13,1 mil atendimentos em 2023. A Fapesp destaca que a maioria dos casos envolve agressões físicas e psicológicas, com amigos como agressores em 35,9% das situações. Especialistas apontam melhorias nos registros e comunidades virtuais como fatores do aumento. Iniciativas são necessárias para reduzir essa crise.