A violência escolar triplicou em dez anos, com 13,1 mil atendimentos em 2023. A Fapesp destaca que a maioria dos casos envolve agressões físicas e psicológicas, com amigos como agressores em 35,9% das situações. Especialistas apontam melhorias nos registros e comunidades virtuais como fatores do aumento. Iniciativas são necessárias para reduzir essa crise.
Uma análise da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) revelou que os casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicaram em uma década, alcançando um recorde em 2023. O estudo, divulgado em 14 de abril de 2025, indica que 13,1 mil atendimentos foram registrados em serviços de saúde, tanto públicos quanto privados, relacionados a automutilações, tentativas de suicídio e agressões físicas e psicológicas. Em 2013, o número de episódios era de apenas 3,7 mil.
Os dados mostram que a maioria das ocorrências em 2023 foi de agressões físicas, que representaram cerca de cinquenta por cento dos casos. Em seguida, destacam-se as violências psicológicas e morais, com 23,8%, e as agressões de natureza sexual, que corresponderam a 23,1%. Em mais de um terço das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima, evidenciando a complexidade das relações interpessoais no ambiente escolar.
O Ministério da Educação (MEC) classifica quatro categorias principais de violência que afetam a comunidade escolar. A análise da Fapesp sugere que o aumento significativo nos casos entre 2022 e 2023 pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo melhorias nos processos de registro nos hospitais e o crescimento de “comunidades mórbidas virtuais”, que promovem ideias destrutivas entre os jovens.
Especialistas apontam que a crescente incidência de violência nas escolas é um reflexo de problemas sociais mais amplos, como a falta de apoio emocional e psicológico para os estudantes. A necessidade de intervenções eficazes é urgente, e iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar dos alunos são fundamentais para reverter esse quadro alarmante.
Além disso, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar projetos que visem a prevenção da violência escolar. A implementação de programas de conscientização e apoio psicológico nas escolas pode ser um passo importante para criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os estudantes.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que ofereçam suporte e recursos para a saúde mental dos jovens. Projetos que incentivem a solidariedade e a empatia podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes, contribuindo para um ambiente escolar mais saudável e seguro.
A Comissão de Educação e Cultura do Senado votará a criação da Carteira Nacional Docente. O projeto, de Camilo Santana, visa identificar professores e facilitar o acesso a benefícios.
A violência escolar triplicou em dez anos, com 13,1 mil atendimentos em 2023. A Fapesp destaca que a maioria dos casos envolve agressões físicas e psicológicas, com amigos como agressores em 35,9% das situações. Especialistas apontam melhorias nos registros e comunidades virtuais como fatores do aumento. Iniciativas são necessárias para reduzir essa crise.
EJA enfrenta crise histórica com perda de 198 mil alunos em 2024. MEC lança Pacto EJA para criar 3,3 milhões de novas matrículas e aumentar financiamento, mas desafios persistem.
A Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia homenageou mais de dois mil estudantes aprovados no ensino superior. A cerimônia, realizada em 10 de agosto, destacou a importância do apoio educacional e a determinação dos alunos, especialmente em cursos como medicina e odontologia. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a diretora do CED Incra 8, Solange da Cunha, ressaltaram o papel fundamental dos educadores e a superação dos desafios enfrentados pelos jovens da região.
Programa NaMoral se torna Política Distrital de Educação para a Integridade, abrangendo todas as escolas. Ações contra bullying incluem espetáculo e capacitação de professores.
Helio De La Peña participará de roda de conversa no CAMP da Mangueira, abordando a série "Adolescência" e os desafios da juventude. O evento ocorre nesta quinta-feira, às 10h30.