Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.
Kelly Willis, executiva da Forecasting Healthy Futures, questiona diariamente a dificuldade de abordar os impactos das mudanças climáticas na saúde pública e no surgimento de doenças. Em resposta a essa preocupação, a organização realiza um evento no Rio de Janeiro, focando na construção de sistemas de saúde resilientes a desastres climáticos. O encontro ocorre em um momento crucial, com a Conferência das Partes (COP30) programada para novembro em Belém.
Willis destaca que eventos climáticos extremos, como ondas de calor e secas, têm consequências diretas na saúde e bem-estar da população. Tempestades podem danificar instalações de saúde, tornando serviços essenciais indisponíveis e resultando em mortes evitáveis. Além disso, a falta de água potável pode facilitar a transmissão de doenças como a cólera.
A especialista, que também faz parte da instituição Malaria no More, alerta que as mudanças climáticas estão alterando padrões de doenças, tornando-as desafios maiores para os sistemas de saúde. O aumento gradual da temperatura afeta doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e doenças transmitidas por vetores, como malária e dengue, estão se espalhando para regiões antes não afetadas.
Willis menciona que a saúde mental é outra preocupação crescente, especialmente em regiões como a África Subsaariana, onde a seca extrema pode dobrar até 2030. A perda de colheitas e a insegurança alimentar impactam a saúde mental da população, levando a um aumento nos diagnósticos de problemas psicológicos.
Para enfrentar esses desafios, a construção de sistemas de saúde resilientes é fundamental. Willis sugere investimentos em infraestrutura que suporte desastres climáticos, como hospitais localizados em áreas elevadas e menos vulneráveis. A adoção de energia solar também é essencial para garantir a operação contínua das unidades de saúde durante tempestades.
O Brasil se destaca na busca por soluções, com a iminente aprovação de uma vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan. Willis acredita que vacinas são cruciais para proteger a população de doenças emergentes relacionadas às mudanças climáticas. A união da sociedade civil pode ser vital para apoiar iniciativas que visem melhorar a saúde pública em face das mudanças climáticas.
Inteligência Artificial pode prever arritmias e paradas cardíacas com mais de 70% de precisão, oferecendo novas esperanças na prevenção de mortes súbitas. Estudo foi publicado no European Heart Journal.
Modelo e apresentadora Carol Ribeiro, aos 43 anos, revela diagnóstico de esclerose múltipla. Após anos de sintomas não esclarecidos, a amiga Ana Claudia Michels a incentivou a buscar ajuda médica.
Ministério Público do Distrito Federal visitou o Hospital Regional de Santa Maria para avaliar a preparação para o aumento de doenças respiratórias pediátricas. A unidade ampliou leitos e treinamentos.
Crianças buscam terapia devido a angústias familiares, revelando que problemas de aprendizagem podem ser reflexos de conflitos emocionais. Especialistas destacam a importância do envolvimento dos pais no tratamento.
USP inaugura Cepix-CTC para expandir pesquisas em terapia celular e saúde pública. O novo centro visa desenvolver tecnologias acessíveis e fortalecer a autonomia do Brasil na área.
Governo do Distrito Federal investiu R$ 41 milhões em saúde, com 4 milhões de atendimentos em 2024. A ampliação da Atenção Primária à Saúde resultou na entrega de 13 novas unidades básicas, beneficiando milhares de moradores. A UBS 5 do Recanto das Emas se destacou com quase 10 mil atendimentos, refletindo a importância do investimento na saúde pública.