Mobilização nas escolas públicas inicia para atualizar a caderneta de vacinação de 27,8 milhões de alunos, com meta de vacinar 90% até 15 anos. Ação envolve 5.544 municípios e R$ 150 milhões.
Começa nesta segunda-feira, 25 de setembro, uma mobilização nas escolas públicas para atualizar a caderneta de vacinação de estudantes. A ação, que se estenderá até o dia 25 de outubro, faz parte do Programa Saúde na Escola, promovido pelos ministérios da Saúde e da Educação. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes, abrangendo 27,8 milhões de alunos em cinco mil quinhentos e quarenta e quatro municípios.
Essa mobilização envolve cerca de 109,8 mil escolas, representando aproximadamente 80% das instituições da rede pública de ensino no Brasil. A meta é vacinar noventa por cento dos estudantes menores de quinze anos. As vacinas que serão aplicadas incluem imunizantes contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV.
Os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) participarão ativamente da ação, disponibilizando equipes para realizar a vacinação nas escolas. Além disso, as instituições de ensino poderão levar os alunos até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber as doses, sempre com a autorização dos responsáveis. Haverá também uma checagem das cadernetas de vacinação para informar pais e responsáveis sobre a necessidade de atualização.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da escola como um espaço estratégico para vacinar esse público, especialmente crianças e adolescentes entre nove e quatorze anos, que frequentemente não visitam as unidades de saúde. Ele enfatizou que a vacinação nas escolas não apenas promove a saúde, mas também é uma oportunidade de conscientização.
Para apoiar essa iniciativa, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões. A partir deste ano, a vacinação nas escolas será reconhecida como uma estratégia específica de imunização, com as doses aplicadas sendo registradas como “Vacinação Escolar”. Esse registro padronizado permitirá um monitoramento mais eficaz do impacto da ação.
Essa mobilização é uma oportunidade para a sociedade civil se unir em prol da saúde pública. Projetos que visam apoiar a vacinação e a saúde das crianças e adolescentes devem ser incentivados, pois podem fazer uma diferença significativa na vida de muitos. A união em torno de causas como essa pode fortalecer a saúde coletiva e garantir um futuro mais saudável para todos.
Câmara dos Deputados aprova programa de saúde mental para idosos, priorizando vulneráveis e cuidadores. Medida visa melhorar qualidade de vida e acolhimento dessa população.
Círculo Saúde investe R$ 8 milhões em novo Centro de Cardiologia em Caxias do Sul. A reestruturação visa oferecer serviços integrados e de alta qualidade, com previsão de expansão até 2026.
O 11º Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo (Bradoo) discutirá a importância de exercícios para idosos com sarcopenia, enfatizando a combinação de atividades aeróbicas e de resistência. O evento ocorrerá de 21 a 24 de agosto em Brasília, reunindo especialistas que abordarão práticas para melhorar a saúde física e mental dessa população.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
Alzheimer pode afetar pessoas antes dos 65 anos, com até 5% dos casos sendo precoces. A Alzheimer’s Association lista 9 sinais de alerta para diagnóstico precoce e tratamento.
Aumento de atendimentos pediátricos por doenças respiratórias preocupa, com bronquiolite liderando internações. Vacina Abrysvo será disponibilizada no SUS a partir de 2026.