Microplásticos foram detectados em testículos humanos, associando-se a doenças inflamatórias intestinais e complicações cardíacas. O estudo de Matthew Campen, da Universidade do Novo México, revela a ubiquidade dessas partículas no corpo humano, exigindo ações para reduzir a exposição. Especialistas sugerem evitar alimentos ultraprocessados e trocar recipientes plásticos por opções de vidro para minimizar riscos à saúde.
Um estudo recente realizado por Matthew Campen, toxicologista da Universidade do Novo México, revelou a presença de microplásticos em testículos humanos. Essa descoberta não surpreendeu Campen, que já havia observado essas partículas em outras partes do corpo, como leite materno, pulmões e sangue. Ele afirma que, com o tempo, é provável que microplásticos sejam encontrados em todas as partes do corpo humano, devido ao seu tamanho diminuto, que facilita a ingestão e inalação.
A pesquisa também levantou preocupações sobre os efeitos dos microplásticos na saúde. Estudos anteriores indicaram que pacientes com doenças inflamatórias intestinais apresentam níveis mais altos de microplásticos nas fezes em comparação a indivíduos saudáveis. Além disso, uma investigação recente associou a presença de microplásticos nos vasos sanguíneos a um aumento no risco de complicações cardíacas.
Embora não seja possível controlar a totalidade da exposição a microplásticos, especialistas sugerem algumas medidas para reduzir os níveis de contato. Móveis, roupas e embalagens de alimentos frequentemente contêm essas partículas. A professora Tracey Woodruff, da Universidade da Califórnia, recomenda a substituição gradual de recipientes plásticos por opções de vidro e a utilização de tábuas de corte de madeira.
Na cozinha, evitar alimentos ultraprocessados pode ser uma estratégia eficaz. Um estudo revelou que produtos como nuggets de frango contêm a maior quantidade de microplásticos por grama de carne, possivelmente devido ao contato com equipamentos plásticos durante a produção. Além disso, a lavagem de alimentos pode não ser suficiente para remover microplásticos, e a troca de mamadeiras de plástico por recipientes de vidro é aconselhada.
O impacto dos microplásticos também se estende ao vestuário. Estima-se que sessenta por cento do material usado em roupas seja à base de plástico, e o processo de lavagem libera fibras plásticas que podem contaminar a água. A professora Christy Tyler, do Instituto de Tecnologia de Rochester, sugere que a aspiração frequente e o uso de panos úmidos podem ajudar a reduzir a presença de microplásticos em ambientes fechados.
Diante da gravidade da situação, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que busquem mitigar a contaminação por microplásticos. Projetos que promovam a conscientização e a pesquisa sobre os efeitos desses materiais na saúde podem fazer a diferença. A união em torno de causas que visam a redução da exposição a microplásticos é fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente.
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