Em janeiro de 2025, 52,2 milhões de brasileiros tinham planos de saúde, mas há um Vazio Assistencial de 68% em Transição de Cuidados. A ANS reporta que São Paulo lidera com 18,3 milhões de beneficiários, enquanto o Brasil enfrenta escassez de leitos, com apenas 2.573 disponíveis. A crescente demanda por cuidados prolongados e reabilitação destaca a necessidade urgente de investimentos e integração no setor.
A oferta de serviços de saúde no Brasil é diversificada, mas apresenta uma distribuição desigual, com a maioria dos planos concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Em janeiro de 2025, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) registrou que 52,2 milhões de brasileiros, o que corresponde a 24,6% da população, são beneficiários de planos médico-hospitalares. Este número representa um aumento de 2% em relação ao ano anterior, destacando a crescente adesão a esses serviços.
O estado de São Paulo se destaca com 18,3 milhões de vínculos, o que equivale a 35,8% do total de beneficiários no país. Com uma população estimada em 46,1 milhões, a taxa de cobertura em São Paulo atinge 39,8%, superando a média nacional em 15,2 pontos percentuais. Em contraste, o Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentam taxas de cobertura em torno de 10,8% e 10,9%, respectivamente, evidenciando a desigualdade na distribuição de planos de saúde.
A relação entre o número de beneficiários de planos de saúde e a disponibilidade de hospitais de Transição de Cuidados é uma questão crítica. O aumento no número de beneficiários gera uma demanda crescente por serviços de saúde de qualidade, especialmente para cuidados prolongados, que são essenciais para a população em envelhecimento. Contudo, o Brasil enfrenta um Vazio Assistencial de 68% em Transição de Cuidados, com apenas 2.573 leitos disponíveis, conforme dados da Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT).
São Paulo lidera a oferta de leitos, com 1.338 unidades, seguido por outros estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais. A proporção ideal de leitos de cuidados agudos, segundo o Ministério da Saúde, é de 5,62% em relação ao total de leitos hospitalares. No entanto, a realidade é alarmante, pois apenas 32% da população com plano de saúde tem acesso a esses serviços, indicando uma necessidade urgente de melhorias na infraestrutura de saúde.
O mapeamento dos serviços de Transição de Cuidados ainda enfrenta desafios, como a falta de padronização na classificação dos estabelecimentos. A integração entre planos de saúde e hospitais é fundamental para garantir a continuidade do cuidado. A inclusão de serviços de transição nos contratos pode melhorar a qualidade do atendimento e reduzir custos, beneficiando tanto pacientes quanto gestores do sistema de saúde.
Diante desse cenário, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a melhoria dos serviços de saúde. Projetos que promovam a expansão da infraestrutura de cuidados de saúde podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros que necessitam de cuidados prolongados e reabilitação. Nossa união pode ajudar a transformar essa realidade e garantir que mais pessoas tenham acesso a serviços de saúde adequados.
Com a chegada do outono, o Brasil observa um aumento nas infecções respiratórias, incluindo gripes, resfriados e Covid-19. Estudos mostram que sprays nasais podem reduzir a duração do resfriado em até três dias, enquanto o antiviral Paxlovid é recomendado para grupos de risco com Covid-19, disponível pelo SUS.
Modelo Carol Ribeiro, diagnosticada com esclerose múltipla, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento pelo SUS. Após meses de sintomas confusos, como falhas ao caminhar e cansaço extremo, ela finalmente buscou ajuda médica. A esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, pode ser confundida com outras condições. O tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), essencial para controlar a progressão da doença.
Jojo Todynho critica o SUS, gerando polêmica e resposta do Ministério da Saúde. O sistema atende mais de 200 milhões de brasileiros, com 84% da população dependendo dele. Roraima é o estado mais dependente, enquanto São Paulo tem o menor índice.
Cirurgia no Hospital de Base de Brasília inova com uso de óculos de realidade mista em segmentectomia pulmonar, melhorando a precisão e preservação do pulmão da paciente.
Anvisa pode exigir retenção de receita para Ozempic, Wegov e Saxenda. A medida visa combater o uso inadequado e eventos adversos, que são mais frequentes no Brasil.
Sociedade Brasileira de Diabetes atualiza diretrizes sobre hiperglicemia hospitalar, enfatizando rastreamento e tratamento com insulina e SGLT2. A medida visa reduzir complicações em pacientes internados.