Crianças e adolescentes enfrentam riscos mortais em desafios virais nas redes sociais. A morte da menina Sarah Raíssa, de 8 anos, após inalar desodorante, reacende a discussão sobre a responsabilidade de quem promove esses conteúdos. Desde 2014, 33 jovens perderam a vida no Brasil por conta de desafios perigosos. O Instituto Dimi Cuida, fundado após a morte de um menino em 2014, busca conscientizar sobre esses riscos. Especialistas alertam que a busca por aceitação social e a pressão do grupo são fatores que levam os jovens a participar desses desafios. A investigação sobre a postagem do vídeo que levou à morte de Sarah pode resultar em penas severas para o responsável. Uma marcha em homenagem à menina mobilizou a comunidade escolar, destacando a importância da vigilância no uso das redes sociais.
Nos últimos anos, desafios perigosos nas redes sociais têm exposto crianças e adolescentes a riscos graves, resultando em mortes e sequelas. Um caso recente é o da menina que faleceu após inalar desodorante, levando a investigações sobre a responsabilidade de quem postou o vídeo do desafio. Desde 2014, pelo menos trinta e três jovens entre sete e dezessete anos morreram no Brasil ao participarem de desafios semelhantes.
O Instituto Dimi Cuida, fundado em 2014 após a morte de um menino que praticava um jogo de sufocamento, revelou que o desafio do desodorante é um dos mais perigosos. A psicóloga Izabella Melo destacou que a busca por pertencimento social leva os jovens a aceitarem esses desafios, muitas vezes sem consciência dos riscos envolvidos. A pressão do grupo e o medo de exclusão são fatores que contribuem para essa vulnerabilidade.
O delegado Walber Lima, responsável pela investigação do caso da menina, afirmou que o autor do vídeo pode ser responsabilizado por homicídio duplamente qualificado, com pena de até trinta anos de prisão. O advogado Rodrigo Carneiro explicou que a intenção do autor ao divulgar o vídeo será crucial para determinar a gravidade do crime, podendo ser caracterizado como dolo eventual, caso se prove que ele ignorava os riscos.
Além disso, a incitação ao suicídio também pode ser considerada, especialmente se a vítima for menor de idade. A responsabilização da plataforma onde o vídeo foi postado depende de notificação prévia, que evidencie a omissão da empresa em agir contra conteúdos perigosos.
Em homenagem à menina, uma marcha foi realizada por pais, alunos e professores da escola onde ela estudava, com o objetivo de alertar sobre os riscos do uso descontrolado das redes sociais. A orientadora educacional Lilian Tamar Oliveira destacou a importância de discutir o uso saudável da tecnologia nas salas de aula, enfatizando que a vida também acontece fora das redes sociais.
Essa situação evidencia a necessidade de um olhar mais atento sobre a segurança digital das crianças. Projetos que promovem a conscientização e o monitoramento do uso das redes sociais devem ser estimulados pela sociedade civil. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de jovens e suas famílias, ajudando a prevenir tragédias semelhantes.
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