Sociedade Brasileira de Diabetes atualiza diretrizes sobre hiperglicemia hospitalar, enfatizando rastreamento e tratamento com insulina e SGLT2. A medida visa reduzir complicações em pacientes internados.
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) divulgou, em fevereiro de 2024, novas diretrizes sobre o rastreamento e controle da hiperglicemia hospitalar em pacientes não críticos. A hiperglicemia é caracterizada por níveis de glicemia capilar ou plasmática superiores a 140 mg/dL e afeta entre 22% e 46% dos internados. O endocrinologista Emerson Cestari Marino, coordenador do Serviço de Controle de Glicemia Hospitalar do Hospital Nossa Senhora das Graças, enfatiza que a hiperglicemia está associada a quadros clínicos mais graves e que o tratamento adequado pode mitigar essa gravidade.
As diretrizes foram elaboradas por especialistas da SBD, que revisaram estudos clínicos e metanálises para desenvolver 23 recomendações baseadas em evidências. Essas orientações abrangem desde o rastreamento até intervenções iniciais e cuidados com complicações. O rastreamento é considerado essencial, e todo paciente internado deve realizar pelo menos um teste de glicemia. Aqueles com níveis acima de 140 mg/dL devem ser submetidos a um teste de hemoglobina glicada.
O grupo de risco para hiperglicemia hospitalar inclui pacientes em uso de glicocorticoides, no pós-transplante, no período pós-operatório, em nutrição enteral ou parenteral, entre outros. A SBD recomenda que a hiperglicemia não seja ignorada e que os pacientes necessitem de tratamento. Para aqueles com duas ou mais glicemias acima de 180 mg/dL em 24 horas, o tratamento deve incluir insulina basal programada e bolus pré-prandial.
Nos casos de hiperglicemia não persistente entre 180 e 200 mg/dL, a diretriz sugere o uso de inibidores de DPP4, enquanto pacientes com glicemia entre 140 e 179 mg/dL devem ter a dieta ajustada e evitar soluções com glicose. A SBD também recomenda a manutenção de inibidores de SGLT2 durante a internação, desde que haja monitoramento adequado da cetona, pois sua continuidade está associada à redução da mortalidade.
O especialista alerta para o risco de cetoacidose em pacientes que utilizam SGLT2, e a manutenção desse tratamento deve seguir critérios específicos, como a ausência de jejum ou infecção aguda. Além disso, é importante evitar a hipoglicemia, que pode ocorrer devido a doses excessivas de glicose administradas por via endovenosa, quando a via oral seria mais apropriada.
Essas novas diretrizes representam um avanço significativo no manejo da hiperglicemia hospitalar, destacando a importância do tratamento adequado. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para garantir que hospitais tenham os recursos necessários para implementar essas recomendações e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam complicações relacionadas à hiperglicemia.
Programa Mais Acesso à Especialistas, sob nova direção de Alexandre Padilha, será reestruturado para acelerar atendimentos no SUS, incluindo parcerias com a rede privada.
Mutirão de vacinação nas escolas ocorrerá de 14 a 25 de outubro, visando aumentar a cobertura vacinal, especialmente contra o HPV, com R$ 150 milhões em recursos.
Hospital Nardini de Mauá implementa projeto de cuidados paliativos, atendendo 770 pacientes. A iniciativa visa humanizar o atendimento, promovendo acolhimento e comunicação eficaz.
Nova UBS em Santa Maria, com investimento de R$ 10,6 milhões, será entregue em abril. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) finaliza a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Santa Maria, que atenderá até 300 pacientes diariamente. O investimento totaliza R$ 10,6 milhões, com entrega prevista para 25 de abril, após prorrogação de 60 dias. A unidade, moderna e ampla, contará com diversas salas e serviços, promovendo um atendimento mais ágil e humanizado à comunidade.
Cantor Netinho, diagnosticado com câncer no sistema linfático, fará transplante de medula óssea após quimioterapia. Ele optou por um procedimento autogênico, usando sua própria medula.
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde intensificam ações na Cidade Estrutural, combatendo o Aedes aegypti após casos de chikungunya. A conscientização é crucial para prevenir surtos.