O Brasil enfrenta queda de 6% nos exames de câncer de colo de útero, aumentando a mortalidade. A LifesHub alerta que a oferta de exames é insuficiente para atender a 70% das mulheres em risco, conforme recomenda a OMS.
O câncer de colo de útero representa a quarta maior causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil. Em 2024, o número de exames citopatológicos realizados caiu em seis por cento, totalizando 6,54 milhões de procedimentos. Essa redução é alarmante, especialmente considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que setenta por cento das mulheres em risco realizem exames preventivos regularmente.
Dados da LifesHub, uma startup que utiliza inteligência artificial para análises de mercado na saúde, revelam que a queda nos exames foi ainda mais acentuada quando se considera todas as mulheres, independentemente da faixa etária, com uma diminuição de sete por cento em relação ao ano anterior. O aumento no índice de exames com alterações também é preocupante, subindo de 3,3 para 3,4 exames alterados para cada 10 realizados.
Em 2024, havia aproximadamente 19,9 milhões de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, que são as mais indicadas para o monitoramento da doença. Contudo, apenas 6,54 milhões de exames foram realizados, o que indica uma relação negativa entre a população elegível e a quantidade de exames feitos. O CEO da LifesHub, Ademar Paes Junior, destacou que a procura e a oferta de exames preventivos estão inadequadas.
Além disso, a mortalidade pelo câncer de colo de útero aumentou de 6,2 para 6,7 mortes por 100 mil mulheres entre 2019 e 2023. Em 2024, esse índice se estabilizou em 6,6 por 100 mil. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de ações efetivas para aumentar a cobertura de exames e, consequentemente, a detecção precoce da doença.
A prevenção é fundamental e pode ser realizada com exames a cada três anos, após duas análises anuais iniciais com resultados negativos. Especialistas alertam que a redução na realização de exames pode levar a um aumento significativo na mortalidade, o que torna a conscientização e a mobilização da sociedade ainda mais essenciais.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na luta contra o câncer de colo de útero. Projetos que visem aumentar a conscientização e a oferta de exames preventivos são fundamentais para reverter esse cenário. A mobilização em torno dessa causa pode ajudar a salvar vidas e garantir que mais mulheres tenham acesso a cuidados adequados.
Ervas como sálvia, cúrcuma, ginkgo biloba, ginseng e erva-cidreira podem melhorar a função cognitiva e ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, segundo pesquisas recentes.
Dia do Infectologista, em 11 de abril, destaca a atuação essencial desses profissionais. No dia 24, Hospital de Base do DF lança programa para reduzir infecções cirúrgicas.
Projeto de Lei 4090/24 propõe isenção de ICMS para próteses mamárias de silicone, visando facilitar a reconstrução mamária após mastectomia. Medida busca garantir dignidade e autoestima às mulheres.
Câncer colorretal cresce 79% em jovens até 50 anos no Brasil, com estilo de vida como principal fator. O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta um aumento alarmante de diagnósticos entre jovens. Um estudo indica que fatores de estilo de vida são responsáveis por 90% dos casos. A prevenção é essencial, com recomendações para hábitos saudáveis e atenção a sintomas iniciais.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
IgesDF promove Mês Nacional da Segurança do Paciente com palestras e dinâmicas. A campanha visa fortalecer a cultura de segurança e acolhimento nas unidades de saúde, destacando a importância da notificação de eventos adversos.