Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.
Dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que cidades da Amazônia apresentam algumas das piores taxas de arborização urbana do Brasil. Enquanto isso, regiões com forte presença do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, destacam-se positivamente nesse aspecto. A pesquisa, divulgada recentemente, analisou características urbanísticas em áreas que abrangem 174,1 milhões de brasileiros, ou seja, 85% da população total.
O levantamento considerou como arborizada uma rua que possui pelo menos uma árvore com altura mínima de 1,70 metros. Os resultados mostram que apenas 32% da população vive em vias com mais de cinco árvores. Os estados com as piores taxas de arborização são Acre e Amazonas, com apenas 10,7% e 13,7% dos moradores, respectivamente, em ruas bem arborizadas. Outros estados da Amazônia Legal também figuram entre os dez piores resultados.
Em contraste, Mato Grosso do Sul lidera com 58,9% de sua população urbana residindo em vias com mais de cinco árvores. Paraná, Mato Grosso, Goiás e São Paulo também apresentam boas taxas de arborização, com destaque para o Paraná, que ocupa a terceira posição com 49%. O Distrito Federal também se destaca, com 56,44% de suas vias arborizadas.
Entre os municípios, São Pedro das Missões, no Rio Grande do Sul, apresenta o melhor resultado, com 99,64% de seus moradores em ruas bem arborizadas. Maringá, no Paraná, é a cidade com mais de 100 mil habitantes que se destaca, alcançando 98,6% de arborização. Cidades do Centro-Oeste e do interior de São Paulo e Paraná também se sobressaem nesse critério.
Além disso, ao considerar qualquer quantidade de árvore na via, cinco estados da Amazônia continuam entre os dez piores resultados. Sergipe e Alagoas têm as piores taxas, com 68,2% e 58,2% de suas populações urbanas vivendo em vias sem árvores. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de ações para melhorar a arborização nas áreas urbanas da Amazônia.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para promover iniciativas que visem aumentar a arborização nas cidades amazônicas. Projetos que incentivem a plantação de árvores e a recuperação de áreas verdes podem fazer uma diferença significativa na qualidade de vida das comunidades locais e na preservação do meio ambiente.
Nova Iguaçu enfrenta incêndios florestais e forma Brigada Voluntária para combate. A Prefeitura local abre inscrições até 22 de abril para capacitar moradores no enfrentamento das chamas, após seis incêndios que devastaram quase 29 hectares. A Brigada Florestal Voluntária, em parceria com o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, visa preparar cidadãos para atuar na proteção ambiental.
A COP30, cúpula do clima da ONU, será realizada em Belém, mas a revista The Economist critica a escolha, apontando problemas de infraestrutura e hospedagem. A cidade enfrenta desafios como escassez de leitos e altos preços, com a expectativa de até 50 mil visitantes. A revista destaca a precariedade do saneamento e adaptações de escolas e quartéis como albergues.
O Programa FAPESP para o Atlântico Sul e Antártica (PROASA) visa aumentar o investimento em pesquisa oceânica no Brasil, promovendo parcerias e abordagens interdisciplinares. O Brasil, com vasta área marítima e população costeira significativa, investe apenas 0,03% em pesquisa oceânica, muito abaixo da média global de 1,7%. O PROASA busca fortalecer a ciência e a sustentabilidade na região, integrando diferentes saberes e promovendo a coprodução de conhecimento com a comunidade local.
Anitta defende a demarcação de terras indígenas, ressaltando seu papel crucial na economia e os riscos do desmatamento e exploração mineral. Celebridades e líderes indígenas apoiam a causa.
Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.
Antas-brasileiras foram redescobertas na Caatinga, desafiando sua extinção local. A Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira busca estratégias de proteção para a espécie.