Reparos no Hospital Materno Infantil de Brasília visam modernizar UTI Neonatal e Centro Obstétrico, com conclusão prevista para maio. Mudanças no atendimento redirecionam gestantes para outros hospitais.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está realizando reparos no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). As intervenções, que visam garantir a segurança e a continuidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos, são baseadas em análises da Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde (Sinfra) e da Novacap. A previsão é que os trabalhos na UTI Neonatal sejam concluídos até o final de maio.
Atualmente, cerca de setenta por cento do novo contrapiso da UTI Neonatal já foi instalado. Este contrapiso é reforçado com malha metálica, o que proporciona maior resistência e durabilidade. Além disso, a substituição das tubulações de gases medicinais está em andamento, com a instalação de pontos individuais em quarenta dos quarenta e cinco leitos, aumentando a segurança e a autonomia na assistência aos recém-nascidos.
Outra medida importante é a instalação de tapumes de isolamento físico e ambiental, que já está quinze por cento concluída. Essa ação é uma exigência de órgãos de controle, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Também estão previstas melhorias nos sistemas elétrico, de climatização e revestimentos, assegurando conformidade com as normas de biossegurança para áreas críticas hospitalares.
No Centro Obstétrico, as demolições das áreas comprometidas já começaram, assim como a remoção do piso, que será substituído por um material mais estável. Todo o processo é supervisionado por uma equipe técnica especializada, garantindo a integridade da estrutura durante as intervenções. A diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira, destacou a importância dessas melhorias, afirmando que a UTI Neonatal foi construída há mais de vinte anos e agora será modernizada conforme os padrões atuais.
Devido às intervenções, mudanças no fluxo de atendimento foram implementadas. Gestantes com mais de trinta e sete semanas que residem no Guará serão direcionadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). As que moram no Riacho Fundo I e II também serão encaminhadas ao Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB). Já as gestantes com menos de trinta e duas semanas, residentes em Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, terão atendimento exclusivo no HUB-UnB.
Essas ações são fundamentais para garantir um atendimento de qualidade a gestantes e recém-nascidos. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, contribuindo para que melhorias na infraestrutura hospitalar sejam realizadas e que a assistência à saúde se torne cada vez mais eficaz e humanizada.
Mulheres relatam experiências de desconsideração médica, incluindo diagnósticos errôneos e falta de empatia, evidenciando a urgência por um atendimento mais humanizado na saúde.
Cuidar da saúde cardiovascular pode rejuvenescer biologicamente até seis anos, segundo estudo da American Heart Association. Hábitos saudáveis moldam um futuro mais longevo.
Nesta quarta e quinta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o MetrôRio promovem vacinação contra gripe e sarampo em seis estações de metrô, das 8h30 às 16h, sem necessidade de passar pelas catracas. A estação Maracanã será ponto de vacinação apenas na quinta-feira. A iniciativa visa aumentar a cobertura vacinal, com mais de 20 mil vacinas aplicadas nos últimos dois anos. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Grupos prioritários, como idosos, gestantes e trabalhadores da saúde, têm acesso à vacina contra a gripe, enquanto a vacinação contra o sarampo é voltada para adultos de 18 a 59 anos que não foram imunizados. Além das estações, as vacinas estão disponíveis em 240 salas de vacinação na cidade.
A bronquiolite é a principal causa de morte infecciosa em crianças menores de um ano no Brasil. A vacina Abrysvo, em análise pela Anvisa, pode oferecer proteção ao bebê via gestantes.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, com eficácia comprovada em estudos clínicos. A vacinação será direcionada a adultos.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.