Petrópolis enfrenta um dia atípico com ruas vazias e comércio parado devido a alertas de chuva forte, refletindo o medo das tragédias passadas. Moradores e turistas optam pelo recolhimento.
Petrópolis enfrentou uma sexta-feira incomum, com ruas desertas e comércio parado. O clima de cautela se espalhou entre moradores e turistas devido aos alertas de chuva forte emitidos pela Defesa Civil. A cidade, que normalmente é vibrante, parecia adormecida, com cruzamentos antes movimentados agora silenciosos. Na Rua Teresa, famosa por seu comércio, as lojas estavam abertas, mas vazias, e os vendedores se revezavam entre o celular e a arrumação.
O Hotel Casa Branca, um dos mais tradicionais da região, registrou o cancelamento de quase todas as reservas. A gerência relatou corredores silenciosos e uma recepção sem telefonemas. Mauro, de 62 anos, dono de um empório no Centro, comentou sobre a estranheza do cenário: "Nem nos feriados é assim. O medo é justificado", referindo-se às tragédias recentes causadas por temporais que deixaram marcas profundas na memória coletiva da cidade.
Iolanda, moradora há mais de três décadas e proprietária de uma loja de doces, também expressou sua preocupação. "Ficar em casa virou uma forma de se proteger, mas também de respeitar o que já passamos", disse. O clima abafado e o céu nublado contribuíram para a sensação de que a cidade estava em compasso de espera, aguardando o primeiro trovão ou, quem sabe, a luz do sol.
A prefeitura de Petrópolis e o Governo do Estado intensificaram as medidas de prevenção e resposta. O Centro Integrado de Monitoramento e Operações (Cimop) está em funcionamento 24 horas, com apoio da Defesa Civil, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Companhia de Trânsito. Brigadistas com embarcações foram enviados para áreas propensas a alagamentos.
O governador Cláudio Castro visitou o município para acompanhar as ações preventivas de perto. A cidade, que já vivenciou deslizamentos e perdas irreparáveis, agora se mantém alerta e atenta às condições climáticas. A memória das tragédias passadas ainda ecoa nas decisões cotidianas dos moradores, que preferem a segurança ao risco.
Nesta situação, a união da comunidade pode fazer a diferença. A solidariedade pode ajudar aqueles que enfrentam dificuldades em momentos de crise, promovendo ações que visem a recuperação e o fortalecimento da cidade. Projetos que incentivem a ajuda mútua são essenciais para a resiliência de Petrópolis e de seus habitantes.
Ministério da Integração libera R$ 1 milhão para cinco cidades do Rio Grande do Sul. A medida visa apoiar a recuperação de municípios afetados por desastres naturais, com valores específicos para cada localidade.
Alagamentos e desabamentos marcam a Grande São Paulo, com Defesa Civil e CPTM em ação. Chuva intensa causa interrupções e riscos em diversas áreas da região.
- O incêndio na fábrica Maximus deixou oito das dez vítimas em estado grave. - Vítimas foram hospitalizadas em várias unidades, com queimaduras e inalação. - Funcionários estavam dormindo no local, resultando em cenas dramáticas de socorro. - Fábrica produzia fantasias para escolas de samba, impactando o carnaval carioca. - Liga RJ decidiu que algumas escolas desfilarão hors-concours devido ao incidente.
Previsão de chuvas intensas no Rio de Janeiro a partir de sexta-feira pode causar enchentes e ventos fortes, com acumulados de até 350 mm na Serra Fluminense. A população deve se preparar.
Governo Federal reconhece emergência em Angra dos Reis, mobiliza recursos e utiliza Defesa Civil Alerta para proteger população diante de chuvas intensas. Ação integrada visa socorro rápido.
Prefeito Eduardo Paes alerta sobre chuvas intensas no Rio, com risco de alagamentos e deslizamentos. A cidade está em estágio 2 de alerta, com bolsões d'água já registrados.