Intercolegial, competição estudantil no Rio de Janeiro, amplia modalidades para 12 em 2025, incluindo paralímpicas, destacando histórias de superação e transformação através do esporte.
O Intercolegial, uma competição estudantil com 43 anos de tradição no Rio de Janeiro, se destaca como um importante fenômeno social. Em 2025, o evento, que é apresentado pelo Sesc-RJ e organizado pelo GLOBO, ampliará suas modalidades de sete para doze, incluindo pela primeira vez disputas paralímpicas. Essa mudança não é apenas numérica, mas representa um compromisso com a inclusão e a descoberta de talentos que podem transformar vidas através do esporte.
Histórias inspiradoras de ex-participantes ilustram o impacto do Intercolegial. Beatriz Braga Lopes, estagiária na Defensoria Pública, conquistou três medalhas de ouro no judô e uma na luta olímpica. Para ela, o judô foi mais que um esporte; foi uma escola de vida. “Se estou numa faculdade hoje, é graças ao judô, graças ao Intercolegial”, afirma. A disciplina adquirida no esporte moldou sua personalidade e a preparou para os desafios da carreira jurídica.
A atleta olímpica Giullia Penalber, que começou sua trajetória no Intercolegial aos doze anos, destaca a importância do evento como uma vitrine para jovens atletas. Com um histórico de medalhas em Pan-Americanos e um quinto lugar nas Olimpíadas de Paris, ela ressalta que o maior legado do esporte está nas experiências vividas. “O esporte abre mentes para o mundo”, diz Giullia, que critica a falta de investimento no esporte escolar no Brasil.
Gustavo Faria Martins, professor de xadrez e estudante de Administração, também compartilha sua trajetória de superação. Ele passou de aluno de escola pública a bolsista em um colégio de elite, conquistando quatro medalhas de ouro na natação e duas no xadrez. Uma fratura no ombro durante uma competição de judô se transformou em uma lição de resiliência. “A prova é como uma competição. Você só se sai bem se treinar direito”, explica Gustavo.
Laura Cândido de Paulo, campeã de tênis de mesa no Intercolegial de dois mil e dezesseis, relembra a emoção de sua vitória após anos de tentativas. Filha de uma ex-participante do evento, ela vê paralelos entre o esporte e sua futura carreira em Hotelaria. “Se eu erro, minha dupla perde. No hotel, se um setor falha, todos são afetados”, reflete. A conexão entre gerações é um aspecto que o Intercolegial promove, como exemplificado pela história de Michele Cavallini e seu filho Lucas, que encontrou no caratê uma forma de superar sua timidez.
O Intercolegial, ao abrir espaço para novas gerações, continua a moldar o futuro de muitos jovens. Gustavo, que deseja se tornar preparador físico, expressa sua gratidão ao evento por direcioná-lo em sua carreira. “Só tenho a agradecer ao Intercolegial por ter me colocado neste caminho”, conclui. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o esporte e a inclusão, ajudando a transformar a vida de muitos jovens.
O Conselho Curador do FGTS aprovou a "Faixa 4" do Minha Casa, Minha Vida, ampliando o teto de renda familiar para R$ 12 mil e beneficiando 120 mil novas famílias. A medida, que deve ser implementada em maio, é um movimento do governo para atender a classe média, com R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal sendo direcionados ao programa. Além disso, ajustes nos limites de aquisição de imóveis foram aprovados, aumentando os tetos em municípios menores e permitindo que famílias com renda de até R$ 4,7 mil acessem imóveis da Faixa 3.
Indígenas protestam em Brasília e são dispersos pela polícia com gás lacrimogênio. A deputada Célia Xakriabá é atingida e denuncia violência política. Apib e Cimi criticam a ação.
Brasília celebrou 28 anos de respeito ao pedestre, com redução de 69% nas mortes por atropelamento. A cultura de respeito à faixa foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial.
Governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do primeiro Centro de Referência Especializado em Autismo no Distrito Federal, com mais unidades previstas. Iniciativa visa melhorar diagnóstico e apoio a pacientes e famílias.
BNDES lança Concurso Pequena África para identidade visual de Museu de Território, com prêmios de até R$ 78 mil. Inscrições abertas até 15 de maio. Iniciativa valoriza a cultura afro-brasileira.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racial contra seu filho em escola do Rio. O artista pede ações educativas e destaca apoio dos colegas.