Instituto Butantan recebe aprovação da Anvisa para vacina contra chikungunya, a primeira do Brasil, com eficácia comprovada em ensaios clínicos. Espera-se que o imunizante reduza casos da doença.
O Instituto Butantan recebeu, nesta segunda-feira, 14 de abril de 2025, a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a utilização da vacina contra a chikungunya no Brasil. Desenvolvido em colaboração com a farmacêutica Valneva, o imunizante será destinado a adultos com idade superior a dezoito anos. De acordo com o Butantan, a vacina demonstrou segurança e capacidade de gerar resposta imunológica em dois ensaios clínicos de fase três realizados no Brasil e nos Estados Unidos.
A fase de testes realizada no Brasil, coordenada pelo Instituto Butantan, revelou que o imunizante produziu anticorpos neutralizantes em 98,8% dos adolescentes que participaram do estudo. Além da aprovação da Anvisa, a vacina já recebeu autorização da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) e da EMA (Agência Europeia de Medicamentos), marcando um avanço significativo no combate à chikungunya.
Este é o primeiro imunizante autorizado contra a chikungunya no Brasil. A solicitação para a aprovação foi enviada ao Butantan em dezembro de 2023. O instituto também está aguardando a análise de um segundo pedido junto à Anvisa, que visa a aprovação de uma versão do imunizante que será formulada, liofilizada e rotulada no Brasil, com custos reduzidos para facilitar sua incorporação ao SUS (Sistema Único de Saúde).
O vírus da chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da zika. Os sintomas da doença incluem febre, manchas avermelhadas e dores intensas nas articulações e na cabeça. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados, no ano passado, 267 mil casos prováveis de chikungunya no Brasil, resultando em pelo menos 213 mortes confirmadas.
A aprovação da vacina representa um passo importante na luta contra a chikungunya, uma doença que afeta a qualidade de vida de milhares de brasileiros. A vacinação é uma ferramenta crucial para reduzir a incidência da doença e proteger a população, especialmente em regiões onde o mosquito transmissor é prevalente.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na luta contra a chikungunya e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Projetos que visam a conscientização e a prevenção devem ser incentivados, e a mobilização da comunidade é essencial para garantir que todos tenham acesso a vacinas e informações sobre saúde pública.
A Anvisa aprovou a primeira vacina contra a chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan. O imunizante, que demonstrou eficácia em ensaios clínicos com quatro mil voluntários, é autorizado para adultos acima de dezoito anos. Essa aprovação representa um avanço significativo no combate à doença, que causa febre e dores articulares intensas.
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