Novas abordagens para tratar a Doença de Parkinson estão surgindo no Brasil, incluindo cirurgia DBS e ultrassom focado, além do potencial da Cannabis medicinal e inovações futuras.
A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta cerca de dez milhões de pessoas no mundo, com aproximadamente duzentos mil brasileiros diagnosticados anualmente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença, que é progressiva e ainda sem cura, provoca sintomas como tremores, rigidez muscular e lentidão dos movimentos, além de impactar o equilíbrio e a cognição em estágios avançados. No Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado em 11 de abril, especialistas discutem inovações no tratamento no Brasil.
Uma das opções de tratamento avançado é a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), que envolve a inserção de eletrodos no cérebro para aliviar os sintomas. O neurocirurgião Marcelo Valadares explica que essa cirurgia é indicada para 15 a 20% dos pacientes, especialmente aqueles que não respondem mais à medicação. A DBS não é recomendada para pacientes que não tiveram resposta à Levodopa, pois as áreas do cérebro afetadas são semelhantes às que a medicação atua.
Outra alternativa emergente é o ultrassom focado guiado por ressonância, um tratamento minimamente invasivo que se destina a pacientes com tremores predominantes. Valadares destaca que o procedimento é realizado em uma única sessão e não requer cortes, sendo uma opção viável para pessoas mais velhas que não desejam ou não podem se submeter a cirurgias tradicionais.
A Levodopa continua sendo a medicação mais utilizada para tratar a Doença de Parkinson, pois é convertida em dopamina no organismo, compensando a falta desse neurotransmissor. No entanto, o uso prolongado pode levar a adaptações no organismo, reduzindo a eficácia do medicamento e causando efeitos colaterais. Além da Levodopa, outros medicamentos podem ser utilizados, dependendo das necessidades individuais dos pacientes.
O uso de Cannabis medicinal também é considerado promissor, segundo o neurologista Luis Otavio Caboclo. Ele explica que os canabinoides presentes na planta podem interagir com o sistema endocanabinoide, que regula funções motoras, dor e humor, frequentemente afetadas em pacientes com Parkinson. Contudo, a dosagem e a combinação ideais ainda estão em fase de pesquisa e devem ser supervisionadas por profissionais de saúde qualificados.
O futuro do tratamento da Doença de Parkinson pode incluir inteligência artificial para personalização das terapias e a introdução da Levodopa em gel via intestinal. Além disso, há estudos iniciais sobre terapia gênica e células-tronco que prometem novas opções. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar essas inovações e ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição.
Campanha “Minha Escola Nota 10” inicia vacinação nas escolas do Rio Grande do Norte. O evento, parte do Programa Saúde na Escola, visa atualizar cadernetas de vacinação de alunos em 167 municípios, com a participação de autoridades e profissionais de saúde.
Criança faleceu após desafio viral, destacando a necessidade de supervisão parental. A tragédia gerou debates sobre os riscos das redes sociais e a importância do diálogo entre pais e filhos. A psicóloga Fernanda Jota enfatiza que a orientação sobre conteúdos perigosos é crucial. Aplicativos como Family Link ajudam na supervisão do uso do celular, promovendo um ambiente digital mais seguro. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda limitar o tempo de tela e acompanhar as tendências digitais para proteger os jovens.
Escola Classe 6 de Ceilândia vive luto após a morte de aluna de 8 anos por desafio viral. A Polícia Civil investiga responsabilidades e a comunidade escolar busca apoio para prevenir novos casos.
Inteligência Artificial promete revolucionar diagnósticos neurológicos no SUS. A tecnologia pode reduzir a subjetividade e acelerar a análise de exames, beneficiando milhões que aguardam atendimento.
A pesquisadora Michele Prado alerta sobre a radicalização online entre jovens, destacando a crueldade em transmissões ao vivo e a coação em plataformas digitais. Ela enfatiza a importância do diálogo aberto entre pais e filhos para identificar sinais de radicalização e prevenir ações violentas.
Jaiwen Hsu é o primeiro a receber transplante de esperma com células-tronco. O procedimento inédito pode reverter a infertilidade masculina, especialmente em sobreviventes de câncer.