GDF Mais Perto do Cidadão promoveu evento no Gama, inaugurando espaço sensorial para autistas e anunciando centro de referência, com mais de 300 mil atendimentos realizados.
O Gama recebeu, no último sábado, a mais recente edição do programa Governo do Distrito Federal (GDF) Mais Perto do Cidadão, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). O evento, que teve como foco a conscientização sobre o transtorno do espectro autista (TEA), destacou a inauguração de um espaço sensorial, um ambiente terapêutico adaptado para crianças com autismo. A sala foi projetada para oferecer estímulos controlados, auxiliando no processamento de informações sensoriais e promovendo conforto e bem-estar.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou a relevância do programa, que já realizou mais de 300 mil atendimentos. Ela anunciou a construção de um novo centro de referência para atendimento a pessoas com autismo, que contará com profissionais capacitados. “É uma política pública muito importante de inclusão, que merece atenção e cuidado do poder público”, afirmou Leão, ressaltando que o centro também acolherá as famílias.
O evento ofereceu uma variedade de serviços, incluindo atendimentos da Polícia Civil, vacinação de pets, corte de cabelo e serviços de beleza. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de aproximar o governo da população e levar pautas prioritárias à tona, como a inclusão de pessoas com TEA. A programação incluiu palestras e espaços de debate, reforçando o compromisso da gestão com a causa do autismo.
Os cidadãos que participaram do evento expressaram satisfação com os serviços oferecidos. Um cozinheiro, que buscava a segunda via da Carteira de Identidade, elogiou a agilidade do atendimento. A aposentada Aparecida de Jesus, que procurou óculos, também saiu satisfeita com a rapidez do serviço. Além disso, o projeto Viver 60+ ofereceu atendimentos oftalmológicos gratuitos para pessoas idosas.
O evento também promoveu o Casamento Comunitário, que oferece cerimônias civis gratuitas para casais em situação de vulnerabilidade social. Uma dona de casa comemorou a facilidade em resolver a documentação do casamento, destacando a rapidez do atendimento. O Brechó Compartilha Amor, uma ação solidária, disponibilizou roupas e acessórios arrecadados, permitindo que cada pessoa escolhesse até cinco peças gratuitamente.
A neuropsicóloga infantil voluntária, Cintia Marques, explicou que o espaço sensorial foi criado para conscientizar a comunidade sobre a importância das texturas e sensações para pessoas com autismo. “Os autistas são gente como a gente, só têm uma maneira diferente de perceber o mundo”, afirmou. Iniciativas como essa merecem apoio e podem ser ampliadas com a colaboração da sociedade civil, promovendo inclusão e conscientização.
Universidades como Harvard e Yale agora oferecem cursos sobre felicidade, ensinando que ela pode ser cultivada através de práticas e reflexões. A educação formal começa a incluir o bem-estar.
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal lançou o projeto Renovatech, oferecendo cursos gratuitos em tecnologia no Gama. A iniciativa visa capacitar jovens e adultos para o mercado.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece dezoito cursos online gratuitos na área da saúde, com carga horária de um a vinte horas e certificado digital. Inscrições abertas até dezembro.
GDF intensifica programa Cidadania nas Escolas para combater bullying, beneficiando mais de 2,5 mil pessoas com 45 atividades em 2024, promovendo a cultura da paz nas escolas.
Desemprego entre jovens brasileiros de 18 a 29 anos é o dobro do registrado entre adultos de 30 a 59 anos, com 38,5% na informalidade. A falta de qualificação e experiência agrava a situação.
Em 2023, apenas 49,3% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental estão alfabetizados, segundo o MEC. A queda em relação aos 56% anteriores levanta questões sobre a eficácia das políticas educacionais. A tecnologia, embora ofereça oportunidades, também apresenta riscos, como a distração e a superficialidade no aprendizado. A proibição do uso de celulares nas escolas visa mitigar esses problemas, mas enfrenta resistência cultural e desafios de implementação. A educação precisa equilibrar a alfabetização tradicional com o letramento digital para preparar as crianças para um futuro onde a tecnologia é uma aliada, não um obstáculo.