Estudo HERO inicia testes com o medicamento experimental ION269 para combater Alzheimer em adultos com síndrome de Down, visando reduzir placas amiloides no cérebro.
Um paciente com síndrome de Down participou de um estudo clínico inédito para testar um novo tratamento para Alzheimer. O ensaio, denominado HERO, investiga a eficácia do medicamento experimental ION269, que tem como objetivo reduzir a proteína precursora de amiloide (APP) em adultos com síndrome de Down, que apresentam risco elevado de desenvolver a doença. Essa condição é uma forma comum de demência, e pessoas com síndrome de Down têm uma predisposição genética para o Alzheimer devido a um cromossomo extra que afeta a produção de placas amiloides no cérebro.
Com o avanço da idade, a maioria das pessoas com síndrome de Down desenvolve placas amiloides a partir dos 40 anos, e até noventa por cento podem apresentar sintomas de Alzheimer ao longo da vida. O estudo HERO, liderado pela Ionis Pharmaceuticals, representa um marco na pesquisa, pois visa atacar a causa genética subjacente da doença. O médico Michael Rafii, diretor médico do ATRI e supervisor do estudo, destaca que essa abordagem preventiva é uma mudança significativa na luta contra o Alzheimer, focando na doença em sua fase inicial.
O estudo terá duração de dois anos e contará com trinta participantes em diferentes locais dos Estados Unidos e Europa. Os participantes receberão injeções do ION269 na região lombar, permitindo que o medicamento atue diretamente no cérebro. O principal objetivo é avaliar a segurança, a tolerabilidade e os efeitos do tratamento na redução das placas amiloides.
Além do estudo HERO, há outra pesquisa em andamento que investiga uma vacina destinada a retardar o Alzheimer em pessoas com síndrome de Down. Essa vacina também visa as placas amiloides, buscando uma alternativa para o tratamento da doença. No final deste ano, a equipe de pesquisa avaliará o uso de donanemabe, um medicamento já aprovado pela FDA, em pessoas com síndrome de Down.
Esses avanços na pesquisa sobre síndrome de Down são promissores e foram destacados em um artigo recente na revista Lancet, coautorado por Rafii e Jonathan D. Santoro, professor associado de Neurologia Clínica e Pediatria da Universidade do Sul da Califórnia. A possibilidade de que pessoas com síndrome de Down possam participar de diferentes estudos clínicos é uma novidade que pode abrir portas para novas opções de tratamento.
Essas iniciativas representam um progresso significativo na busca por tratamentos eficazes para o Alzheimer em pessoas com síndrome de Down. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial ao apoiar projetos que visem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e suas famílias, promovendo a pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias.
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