Estudo sul-coreano revela que níveis adequados de colesterol LDL, especialmente com estatinas, podem reduzir o risco de demência. Pesquisadores destacam efeitos neuroprotetores desses medicamentos.

A demência, uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas globalmente, pode ter seu risco reduzido por um medicamento comum: as estatinas. Um estudo recente, publicado na revista BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, realizado por pesquisadores sul-coreanos, indica que manter o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) em níveis adequados pode oferecer proteção contra a demência. A pesquisa sugere que o uso de estatinas pode proporcionar um efeito neuroprotetor adicional em comparação com aqueles que apresentam níveis de LDL naturalmente baixos.
Os autores do estudo analisaram dados de mais de doze milhões de pacientes adultos, coletados entre mil novecentos e oitenta e seis e dois mil e vinte. O grupo inicial incluiu cento e noventa e dois mil duzentos e treze pacientes com níveis de LDL inferiores a setenta miligramas por decilitro e trezentos e setenta e nove mil seis pacientes com níveis superiores a cento e trinta miligramas por decilitro. Os resultados mostraram que aqueles com LDL abaixo de setenta miligramas por decilitro apresentaram um risco 26% menor de serem diagnosticados com demência em geral e 28% menor de demência relacionada à doença de Alzheimer.
Entretanto, quando os níveis de LDL caíam para abaixo de cinquenta e quatro miligramas por decilitro, o risco de demência ou Alzheimer diminuía apenas em 18%. Com níveis abaixo de trinta e um miligramas por decilitro, o efeito protetor desaparecia completamente. Para os pacientes tratados com estatinas, aqueles com LDL abaixo de setenta miligramas por decilitro tiveram uma redução adicional de 13% no risco de demência e 12% no risco de Alzheimer, em comparação com os que não usavam o medicamento.
Os pesquisadores explicam que altos níveis de LDL podem provocar inflamação e estresse oxidativo, fatores associados ao desenvolvimento da demência. Por outro lado, níveis baixos de LDL reduzem o risco de aterosclerose e doenças cerebrovasculares, que são precursores do declínio cognitivo. As estatinas melhoram a função das células endoteliais (revestimento interno dos vasos sanguíneos) e regulam a proteína beta-amiloide, cuja acumulação está ligada ao Alzheimer.
A CEO da Re:Cognition Health, Emer MacSweeney, destaca que, embora os benefícios dos baixos níveis de LDL sejam conhecidos na proteção cardiovascular, sua relação com a demência ainda é complexa. Ela alerta que o efeito observado no estudo foi modesto e que mais pesquisas são necessárias para confirmar a causalidade. Mesmo assim, recomenda-se manter os níveis de LDL abaixo de cem miligramas por decilitro para proteção cardiovascular.
Esse estudo da Universidade Hallym, na Coreia do Sul, traz implicações significativas para o tratamento preventivo da demência, ressaltando o papel das estatinas na proteção cardiovascular e potencialmente neurológica. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de todos, especialmente em relação a doenças que afetam a qualidade de vida.

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