Educação

Educação financeira se torna essencial para famílias brasileiras enfrentando endividamento crescente

Endividamento afeta milhões de brasileiros, com alta inadimplência e juros elevados. Fabíola e Fabrício enfrentam dificuldades financeiras, evidenciando a necessidade de educação financeira.

Atualizado em
April 14, 2025
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Educação financeira: contas em atraso atormentam milhões de famílias brasileiras — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O endividamento das famílias brasileiras é uma questão alarmante, afetando milhões de lares. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para equilibrar suas contas mensais, resultando em compras por impulso e falta de planejamento financeiro. Reportagens recentes destacam a importância da educação financeira como uma solução viável para esses desafios. A vida cotidiana, com despesas como aluguel, escola e saúde, torna-se ainda mais complicada quando as finanças pessoais não estão sob controle.

Casos como o de Fabíola e Fabrício exemplificam essa realidade. Fabíola, cuidadora de idosos, e Fabrício, mototaxista, tiveram que retornar à casa da mãe para evitar o aluguel e as dívidas. Eles fazem parte de um grupo crescente de brasileiros que, em algum momento, perderam o controle de suas finanças. Segundo a Confederação Nacional do Comércio, cerca de oitenta por cento das famílias brasileiras estão endividadas, e mais de 28% estão com dívidas em atraso.

A vulnerabilidade financeira é mais acentuada entre aqueles com menor renda. Fabrício, por exemplo, teve sua moto, adquirida em um financiamento de cinco anos, roubada. Atualmente, ele trabalha com uma moto alugada, pagando R$ 1,2 mil mensais. Fabíola, por sua vez, ficou quatro anos sem emprego e, durante esse período, fez um curso para se tornar cuidadora de idosos. Sua história é um retrato da luta diária de muitos brasileiros.

A inadimplência no cartão de crédito é a principal causa de negativação de nomes no Brasil, seguida por empréstimos em bancos e crediários. Uma pesquisa recente revelou que as taxas de juros para parcelamento de faturas variam de 34% a mais de 700% ao ano, dependendo da administradora do cartão. No caso do rotativo, os juros podem ultrapassar 1.000% ao ano. Fabíola admite que nunca prestou atenção nas taxas de juros, focando apenas no valor total das compras.

Apesar desse cenário desafiador, é importante destacar que muitas famílias com menor renda estão dispostas a quitar suas dívidas. Além disso, nem toda dívida é negativa. Reportagens futuras do Jornal Nacional trarão dicas e caminhos que têm ajudado pessoas a se reerguer financeiramente. A história de Sandra, que superou suas dificuldades financeiras, será um exemplo inspirador.

Neste contexto, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de quem enfrenta dificuldades financeiras. A solidariedade pode ser um caminho para ajudar aqueles que precisam de apoio para recomeçar e estabilizar suas finanças. Projetos que visam auxiliar essas famílias devem ser incentivados, promovendo um ambiente de cooperação e esperança.

Globo.com

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