Cerca de 16% da população brasileira vive em ruas sem calçadas, segundo o IBGE. Apesar do avanço na presença de calçadas desde 2010, apenas 15% têm acessibilidade para cadeirantes, evidenciando a necessidade de melhorias na infraestrutura urbana.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre a infraestrutura urbana no Brasil. Atualmente, 16% da população, ou 27 milhões de pessoas, vive em ruas sem calçadas. Em 2022, 84% da população, equivalente a 146 milhões de brasileiros, residia em vias com calçadas, um aumento significativo em relação aos 66,4% registrados em 2010. No entanto, a acessibilidade para cadeirantes ainda é uma preocupação, com apenas 15% da população tendo acesso adequado.
A pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, realizada com base no Censo Demográfico de 2022, analisou 63.104.296 domicílios, representando 86% da população brasileira. Os dados revelam que, apesar do avanço na presença de calçadas, a qualidade dessas estruturas ainda é um desafio. Apenas 18,8% da população que vive em áreas com calçadas reside em vias livres de obstáculos, o que compromete a segurança dos pedestres.
Os estados do Nordeste se destacam na presença de calçadas, com Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Ceará apresentando altos percentuais. Em contrapartida, o Amapá possui o menor índice, com apenas 57% de suas ruas dotadas de calçadas. O Distrito Federal lidera com 93%. Entre os municípios, apenas 253 têm menos de 40% da população vivendo em ruas com calçadas.
O acesso para cadeirantes é uma questão crítica. Em 2010, apenas 4% da população tinha acesso, número que subiu para 15% em 2022. Isso significa que 119,9 milhões de pessoas ainda residem em vias sem rampas de acesso. Em 1.864 municípios, menos de 5% da população vive em ruas com rampas, e em 157 municípios, não há moradores em vias com esse tipo de estrutura.
A Lei nº 10.098, conhecida como Lei da Acessibilidade, estabelece que as vias públicas devem ser planejadas para atender a todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência. No entanto, a realidade ainda é distante. Cidades como Maringá, Toledo e Cascavel, no Paraná, se destacam pela acessibilidade, enquanto estados como Piauí e Maranhão apresentam índices alarmantes de ruas com calçadas livres de obstáculos.
Com a presença de obstáculos, o risco à circulação de pedestres aumenta, especialmente para grupos vulneráveis como idosos e crianças. A pesquisa do IBGE é um alerta sobre a necessidade de melhorias na infraestrutura urbana. Nossa união pode fazer a diferença na luta por um espaço urbano mais inclusivo e acessível, promovendo iniciativas que visem a melhoria das calçadas e a inclusão de rampas de acesso, beneficiando toda a sociedade.
Curso de Letramento Racial capacita professores em práticas antirracistas no DF. A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal promove, em 16 de abril, um curso para 37 educadores no Centro Educacional 04 do Guará, visando combater o racismo estrutural e fomentar a diversidade nas escolas.
Jovem do projeto Meninas em Ação vive dia como governadora com Celina Leão. A iniciativa visa empoderar alunas da rede pública do Distrito Federal, destacando talentos em idiomas.
Professor André de Carvalho, diretor do ICMC da USP, descobriu seu autismo aos 54 anos e agora desenvolve IA para diagnósticos precoces e adaptações para alunos neurodivergentes.
O Dia do Livro Infantil, em 2 de abril, celebra Hans Christian Andersen e destaca a importância da leitura, especialmente com a queda de leitores entre crianças de 5 a 10 anos.
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